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Oi pessoal, tudo bem com vocês? Espero que muito sim 🙂 

O tema desse post certamente vai se repetir muito por aqui, porque além de ser o meu favorito da vida, eu considero senão o mais importante que tenho aprendido desde o diagnóstico, o segundo deles.

Hoje vou falar um pouco, sobre a minha alimentação e o que acredito que envolve todo esse universo. Lá no blog, http://esobreviver.blogspot.com.br/, quase que semanalmente alguém acaba me perguntando sobre rotinas alimentares, o que pode o que não pode, o que eu como ou não…enfim, é um tema com muito conteúdo e de riquíssima importância em minha opinião.

Como cada um de nós tem uma constituição própria e não existe, nenhum(zinho) caso que seja exatamente igual ao outro, infelizmente eu nunca consigo responder às perguntas pessoais, sem ter que sempre indicar que procurem um profissional responsável e experimente em seu próprio corpo cada sugestão.

Acredito profundamente hoje em dia, anos após experiências, testes, conversas internas, que meu corpo é um verdadeiro laboratório. Um inconstante laboratório. O que mais uma vez nos coloca num lugar de impermanência, ou seja, nada, nunca vai servir sempre para mim ou ao meu próximo da mesma maneira.

Uma reeducação alimentar, deve ser feita com acompanhamento de um profissional, que estude muito bem cada caso, e ainda assim, mudando com frequência de acordo com a adaptação de cada organismo.

E falando em reeducação alimentar, o ponto principal que quero deixar aqui hoje nesse post fala sobre melhores escolhas. Quando começamos uma nova rotina alimentar, normalmente escolhemos novos itens que vão fazer parte dela, e essas novas escolhas não necessariamente tem a ver com deixar o valor de um carro no supermercado ou lojinhas de produtos mais “saudáveis”. 

Quando falo, falo e falo sobre novas escolhas, as minhas começam, e na maior parte das vezes terminam, na feira. Sim, na feira, de preferência a de orgânicos, que normalmente tem um valor diferente do supermercado, mas que na redução de toxinas que deixam de acumular em nosso corpo, comparado ao valor da farmácia, saem muito mais em conta. E eu garanto, pois fiz essa conta. Aliás, vivo essa conta há alguns anos.

Em raríssimos momentos, essa nova alimentação estará associada à produtos industrializados, processados, refinados muito menos dietéticos, com baixo teor disso ou daquilo, modificados e acrescidos de “vitaminas e minerais”…enfim, para mim novas e boas escolhas alimentares passam muito longe desses produtos.

Toda vez que eu falar em alimentos vivos, comida de verdade, certamente eles vem da feira.

Como são produtos digamos que menos conservados e “mais vivos”, eles acabam dando um pouco mais de trabalho, o que exige um olhar mais cuidadoso tanto no preparo, quanto no armazenamento. E como nada que valha a pena nessa vida existe sem esforço, tem que ter muita disciplina, força de vontade e amar muito cada célula do próprio corpo para entender o quanto à longo prazo, esse cuidado vai fazer toda a diferença, tanto nas respostas dos tratamentos, efeitos colaterais, quanto nos bons estados e manutenção do seu bem estar. Dá mesmo trabalho, mas nada que um planejamento num caderno não resolva.

O processo é basicamente a escolha do cardápio balanceado, a seleção dos produtos na feira de acordo com os nutrientes que seu corpo precisa naquele momento, e o cuidado no preparo e armazenamento dessas refeições.

E eu garanto que dá pra se alimentar ricamente na feira. É uma nova rotina, novos experimentos, novos sabores, novas escolhas, um novo paladar…tudo isso faz parte do processo, que na minha opinião deve começar bem aos pouquinhos, sem radicalismos, com experiências semanais, nada de mudar a dispensa da noite pro dia que não funciona, não sustenta e não resolve. É um trabalho super lento e que deve ter muito sabor. Deve ser mesmo um ritual cuidadoso de muito amor e carinho ao próprio corpo.

Temperos ajudam muito nesse processo e podem agir como verdadeiros medicamentos associados aos alimentos.

A substituição do micro-ondas por panelas no preparo, além de ser muito mais saudável, garante a melhor preservação dos nutrientes dos alimentos e do sabor. Eu por exemplo, não tenho micro-ondas em casa e não sinto a menor falta.

Armazenar os alimentos frescos em vidros ao invés de potes plásticos, ajuda a conservá-los “vivos” por mais tempo.

Escolher alimentos de acordo com a época de cultivo junto aos produtores locais, além de sair muito mais em conta, fornece alimentos muito mais ricos em nutrientes e baixo índice de modificações, agrotóxicos, fertilizantes, fortificantes, etc.

A minha alimentação tem influências basicamente naturalistas, vegetarianas e ayurvédicas.

Muito do que aprendi, experimentei, vivenciei e escolhi foi fruto de estudos pessoais e muitos, muitos, muitos experimentos em meu próprio corpo. 

É sempre um trabalho de muita observação pessoal de como meu sistema responde ao que me serve ou não.

Não existe uma receita específica para cada caso, o que existe mesmo é um leque infinito de possibilidades que nos presenteiam com a oportunidade de escolhas melhores para nosso dia a dia e uma significativa melhora nas respostas do nosso organismo. Eu garanto que vale muito a pena experimentar.

Espero que todos nós possamos fazer melhores escolhas na hora do preparo das nossas refeições e que tenhamos resultados cada dia mais limpos do nosso corpo! 

Beijos e até a próxima 🙂

“Quando a alimentação é mal, a medicina não funciona. Quando a alimentação é boa, a medicina não é necessária” – provérbio indiano de aproximadamente 5000 anos.

 

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