O QUE O ANO DE 2016 ME ENSINOU

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​Olá meus queridos, estou escrevendo esse post no penúltimo dia do ano de 2016 e estive pensando no que aprendi nesse ano que foi tão difícil. Assim é dito por todos os cantos do Brasil. Que 2016 foi um ano ruim.

Pensando na forma geral de analisar a coisa, sim, concordo, foi um péssimo ano.
No entanto, quando penso na minha vida particular, não posso dizer que foi péssimo, mas posso dizer que foi um ano meio chatinho.
Logo no início de 2016, perto de eu completar meus sonhados 40 anos, estava fazendo ressonância magnética por causa de umas sensações esquisitas no pé e o resultado foi meio preocupante, apesar de não ter dado sinal no contraste, apareceram umas lesoezinhas novas na minha coluna dorsal. Meu doutorzinho, não achou preocupante, disse que eram muito pequenas, mas para ficar atenta pois se eu sentisse mais alguma coisa diferente, a gente poderia pensar em trocar o gilenya. Na época fiquei tensa.
Mas, graças à Deus não deu mais nada, e na próxima ressonância magnética que foi em agosto, a EM se mostrou comportada, quietinha, sem nada de novo. Porém, naquele dia da ressonância magnética, comi um McFish que tenho certeza foi o culpado de uma colite que me deixou meses ruim, com diarreias, que me enfraqueceu muito e também foi um período tenso, pois meu doutorzinho disse que se eu não curasse a colite com o tratamento, poderia ser devido o gilenya, que pode provocar isso.
Então, reuni todo o meu pensamento positivo e lembrando da cara daquele Mcfish tinha certeza que seria ele o grande vilão. Meses após o tratamento, ouvi do meu doutorzinho, que poderia descartar a possibilidade de ser o gilenya…. Ufa!
Esse ano, foi bem difícil a situação de se manter afastada do trabalho para permanecer o tratamento de " não piora" da EM. Porque literalmente é isso, vocês estão cansados de saber que quando voltei ao horário normal de oito horas de trabalho, o bicho pegou pro meu lado, ficava muito tonta, com ânsia, fraqueza muscular e até tremedeira…. Afff
Nesse ano, recebi a readaptação definitiva ou seja, não posso exercer o magistério, apenas a atividade administrativa, porém nem isso estava aguentando mais. Comecei a ter que pedir reconsideração por causa de pedidos de afastamentos negados, o que nunca havia ocorrido. Passei momentos muito tensos, várias perícias médicas, que indicavam que eu me aposentasse, mas enquanto isso, eles indeferiam o meu pedido.
Continuo nessa luta. Não desistirei!
O ano está chegando ao fim, e só tenho a agradecer, todos os momentos bons e felizes que tive, com a família e com amigos.
Com vocês aqui na AME, lutando, divulgando e compartilhando experiências com essa amiga tão complicadinha que é a EM, nunca perdendo o poder do pensamento positivo e a diversão que é viver.
Pensando no que passei nesse ano, concluí que mais uma vez aprendi que temos que ser pacientes, que um dia pode ser completamente diferente do outro se mantermos a cabeça no lugar e não nos desesperarmos. Aquele ditado popular é perfeito para nós esclerosados, que como eu que sofria por antecipação: " Não devemos colocar a carroça na frente dos bois. "
 
Desejo a vocês meus amigos múltiplos, um super 2017 repleto de coisas maravilhosas com muita, mas muita, muita saúde…. Pra dar e vender….rs
Milhões de beijinhos e até o ano que vem!!!!
 
Fabi

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