Novos dados divulgados hoje mostram que as pessoas com doenças progressivas como a EM estão passando por avaliações desnecessárias de benefícios quanto a incapacidade.
Os novos números mostram que mais de um terço (36%) das pessoas com as condições progressivas Parkinson, MND, MS, fibrose cística e artrite reumatoide tem tido o pagamento integral do benefício de trabalho negado, além de outros direitos relacionados ao emprego, suporte e provisão. Em vez de terem sido considerados aptos para a atividade relacionada ao trabalho, isto implica que eles corram o risco de chegar ao ponto de não conseguirem procurar emprego.
Os dados também mostram que quase 5.000 pessoas com deficiência foram colocadas em atividades relacionadas a grupos de trabalho, apesar de assessores afirmarem em seus relatórios que a perspectiva de trabalho era “pouco provável a longo prazo”.
Instituições pedem mudança
Cinco instituições de caridade – a MS Society, a Associação de Parkinson do Reino Unido, Motor Neuro Disease Association, Sociedade Nacional de Artrite Reumatóide e Fibrose Cística – estão convidando os assessores a usarem provas médicas para justificar a colocação de qualquer pessoa com uma doença progressiva na atividade relacionada aos Grupos de Trabalho.
A coalizão também está chamando atenção para a necessidade de os casos de pessoas consideradas improváveis ​​de retornarem ao trabalho a longo prazo serem automaticamente colocados em Grupos de Apoio, onde receberão o pagamento adequado, além do suporte necessário.
Claire Nurden, Política Sênior e Diretora de Campanhas no MS Society, disse:
"É incompreensível que as pessoas com doenças progressivas consideradas pelos avaliadores como sendo pouco prováveis de retornar ao trabalho a longo prazo ainda sejam orientadas a procurar outro emprego.
"É vital que as salvaguardas adicionais sejam introduzidas no processo de avaliação para impedir que o bem estar das pessoas com EM seja deixado de lado".
MS society. Traduzido livremente. Imagem: Creative Commons.
