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Olguinha,

Por mais que você reconheça seus privilégios (você faz parte de um seleto grupo que pôde cumprir a quarentena em casa, você não pegou Covid, você teve quem te acolhesse) não foi um ano fácil. Em fevereiro, eu me lembro do seu rosto feliz, andando de metrô completamente inebriada com os rostos, cheiros e cores de SP e em um instante eu vi seu casamento desmoronar, você empacotar suas coisas, voltar para a casa dos seus pais e o sonho paulistano ser interrompido. Eu sei, essas coisas que aconteceram doeram muito e eu não quero que você sofra, mas também acredito que você tenha recursos e consiga lidar com as adversidades (a gente já passou por tanta coisa, né?). Talvez, sempre que essa dor surgir, você possa experimentar colocar as duas mãos sobre o seu coração e repetir as seguintes frases: “eu te amo, eu estou aqui com você, eu acredito em você, eu não vou te abandonar. Que eu possa descansar no amor e em uma mente tranquila. Que eu possa conhecer minha bondade natural.” Momentos desafiadores vão sempre existir, Olguinha, mas eu sempre estarei ao seu lado segurando suas mãos e sussurrando coisas no seu ouvido.

Com carinho e afeto,

Sua voz compassiva.

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