Um estudo realizado por pesquisadores da Finlândia e Colorado descobriu que pode haver uma relação entre a forma como o corpo lida com a glicose e a mobilidade em pessoas com EM. No estudo, oito pacientes com EM e oito controles saudáveis realizaram 15 minutos de caminhada na esteira em ritmo auto-selecionado, durante o qual o análogo da glicose foi injetado [18F] -Fluorodeoxyglucose (FDG).
Imediatamente após o período de caminhada, os participantes foram submetidos a tomografia por emissão de pósitrons (PET). Os pacientes com EM tiveram menor captação de FDG em 40 por cento do cérebro em comparação com controles saudáveis ​​e caminharam em uma velocidade menor. Dentro da área de redução da captação de FDG, 15 regiões foram identificados. Destas, 13 foram encontrados como sendo fortes a moderada correlações com a velocidade de caminhada nos controles saudáveis.
Em pacientes com esclerose múltipla, apenas três das 15 regiões apresentaram correlações significativas. Os investigadores concluíram que as mudanças de velocidade em pessoas com EM pode ocorrer devido a alterações de toda a rede, e do metabolismo da glicose.
Espera-se que a compreensão de como a atividade cerebral e o metabolismo são alterados em pacientes com EM possa proporcionar uma melhor medida de incapacidade funcional e do estado de saúde em geral.
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