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“Se o elefante soubesse da força que tem,

o leão não seria o rei da floresta.”

 

Segundo definição do site Dicionário inFormal, empoderamento é conscientização; criação; socialização do poder entre os cidadãos; conquista da condição e da capacidade de participação; inclusão social e exercício da cidadania.

Empoderamento é a conscientização e a participação com relação a dimensões da vida social.

Tenho pensado muito nessa palavra ultimamente.

É notório para quem usa as redes sociais, o crescimento do movimento feminista em busca do empoderamento feminino,  com por exemplo, o uso de hashtags como #meuprimeiroassédio e #meuamigosecreto onde mulheres denunciam comportamentos machistas cotidianos, assédios sofridos ainda na infância e todo tipo de violência física ou psicológica, visando esclarecer toda a sociedade (inclusive as próprias vítimas) de que isso existe e precisa ser combatido.

Dentre os comentários contrários, um me chamou atenção especial. A pessoa argumentava que as feministas queriam igualdade, mas também o empoderamento. Como se uma coisa excluísse a outra. É visível nesse tipo de comentário a confusão que se faz entre empoderamento e tomada de poder. Quando as mulheres lutam pelo empoderamento feminino, não estão querendo ter mais poder que os homens, subjugá-los. Querem apenas que as mulheres tenham consciência dos seus direitos, do seu poder de escolha, do seu poder sobre o próprio corpo e a partir dessa conciência possam exigir respeito.

Baseado nisso, penso que o que fazemos aqui na AME, nada mais é do que o empoderamento da pessoa com Esclerose Múltipla. Trazendo informação, buscamos esclarecer sobre sintomas, tratamentos, direitos. E com nossas vivências pessoais, mostramos diferentes formas de encarar a doença e os desafios que ela nos traz no dia a dia e como cada um de nós vai vencendo as suas batalhas.

Tome ciência de tudo aquilo que envolve a sua condição e una-se aos seus pares. A tomada de conciência daquilo que necessitamos e da força de persuasão que temos quando estamos unidos é o que fará com que possamos ter no futuro um acesso mais democrático e igualitário a serviços de saúde, novos medicamentos, atendimento multidisciplinar e tudo aquilo que nos proporcione uma melhor qualidade de vida. E o melhor de tudo: novos amigos a cada dia, que nos compreendem e nos aceitam com todas as nossas limitações.

Empodere-se! Conheça seu corpo, sua doença, seus limites, suas habilidades, seus direitos!

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