7 Perguntas para avaliar notícias online

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Com a internet e redes sociais as últimas notícias sobre esclerose múltipla se espalham rapidamente. Como qualquer pessoa pode publicar na web, os leitores devem ser cautelosos. Muitos recursos de saúde online são úteis, mas outros podem apresentar informações imprecisas ou enganosas, por isso é importante encontrar fontes confiáveis. Ao avaliar notícias e informações de saúde online, além de consultar com seu médico, procure fazer as seguintes perguntas.

Você deve suspeitar que um site de notícias pode ser falso se ele:

1) Você está lendo notícias reais ou apenas publicidade?

  • Endossar um produto. Organizações de notícias reais geralmente não fazem isso.
  • Citar apenas pessoas que falam coisas boas sobre o produto.
  • Apresentar resultados de pesquisas que pareçam ser bons demais para ser verdade. (Se algo parece bom demais para ser verdade, geralmente é.)
  • A matéria tiver links para um site de vendas.
  • Incluir apenas comentários positivos dos leitores, e você não puder adicionar um comentário próprio.

2) Se você está obtendo notícias de saúde de uma plataforma de mídia social, o que o site do patrocinador diz sobre sua missão?

As informações de saúde apresentadas em sites de redes sociais geralmente são muito breves, e os detalhes sobre a organização patrocinadora podem ser muito limitados. Felizmente, organizações com contas de mídia social geralmente também têm sites, onde discutem os mesmos tópicos de saúde com mais detalhes e fornecem informações adicionais sobre si mesmas e suas políticas. Geralmente, você pode encontrar um link para o site no perfil da organização na rede social.

3) Quem administra e financia o site e como ele se sustenta?

É uma instituição educacional, um centro de pesquisas, um hospital? Pode também ser o site governamental, ou de uma ONG. E pode ser uma página comercial de uma empresa ou rede de notícias. Ele é financiado pela organização que o patrocina? Vende publicidade? Ter patrocínios privados ou governamentais, não significa que não possa ser confiável, mas a linha editorial precisa ter compromissos éticos.

4) Qual é a fonte da informação?

Muitos sites de saúde e medicina postam informações coletadas de outros sites ou fontes. Se a pessoa ou organização responsável pelo site não criou o material, a fonte original deve ser claramente identificada.

5) Qual é a base da informação?

Além de identificar a fonte do material que você está lendo, o site deve descrever as evidências (como artigos em revistas médicas) nas quais o material se baseia. Além disso, opiniões ou conselhos devem ser claramente separados das informações baseadas em evidências (ou seja, com base em resultados de pesquisas). Por exemplo, se um site discute os benefícios de saúde que as pessoas podem esperar de um tratamento, procure referências a pesquisas científicas que comprovem claramente o que está sendo dito. Lembre-se de que depoimentos, histórias pessoais, alegações não comprovadas e opiniões não são o mesmo que informações objetivas e baseadas em evidências.

6) A informação é revisada?

Você pode ter mais confiança na qualidade das informações médicas em um site se pessoas com qualificações profissionais e científicas revisarem o material antes de ser publicado. Alguns sites têm um conselho editorial que revisa o conteúdo. Outros colocam os nomes e credenciais das pessoas que fizeram a revisão científica da página.

7) De quando é a informação?

Alguns tipos de informações médicas desatualizadas podem ser enganosos e até perigosas. Sites de saúde responsáveis revisam e atualizam grande parte de seu conteúdo regularmente, especialmente o conteúdo informativo. No entanto, outros tipos de conteúdo do site, como notícias ou resumos de reuniões científicas, podem nunca ser atualizados; seu objetivo é descrever um evento, em vez de fornecer as informações mais atualizadas sobre um tópico. Para descobrir se as informações em uma página da web são antigas ou novas, procure uma data na página.

Artigo publicado em 2016 no portal MS Focus

Traduzido e adaptado por Redação AME

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