Pessoas com Esclerose Múltipla e doenças neurológicas já podem se vacinar contra covid-19

Fundo cinza, com dezenhos verdes de pequenas moleculas representando o coronavirus, texto alinhado à esquerda "Esclerose Múltipla agora faz parte do grupo prioritário na vacinação contra a Covid-19"

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Nova orientação foi divulgada pelo Ministério da Saúde, incluindo Esclerose Múltipla e outras doenças neurológicas crônicas como prioridade na vacinação contra a covid-19; saiba quais documentos levar na hora da vacinação

Pessoas que convivem com Esclerose Múltipla, doenças cerebrovascular, como acidente vascular cerebral isquêmico ou hemorrágico, ataque isquêmico transitório e demência vascular, doenças neurológicas crônicas que impactem na função respiratória, doenças hereditárias e degenerativas do sistema nervoso ou muscular, e indivíduos com deficiência neurológica grave, paralisia cerebral ou condições similares já podem se vacinar contra a covid-19 em todo país.

A informação foi divulgada nesta quarta-feira, 20, pelo Ministério da Saúde, com a atualização do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação.
Esse documento orienta a população e os gestores locais sobre o andamento da campanha. A atualização também colocou o imunizante da Pfizer/BioNTech na lista de vacinas atualmente em uso no Brasil.

Você pode conferir a atualização do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 completo com a adição da Esclerose Múltipla à lista de comorbidades (página 33) abaixo:

O que levar na hora de se vacinar?

Ao buscar um posto de saúde ou unidade de vacinação na sua cidade, é importante estar preparado e levar uma série de documentos, como RG ou CNH com foto, a carteirinha do SUS e, para quem tem comorbidades, é imprescindível levar laudos médicos, exames ou prescrições que comprovem a condição. A descrição médica deve ter sido feita há, no máximo, dois anos.

Como a AME-CDD se posiciona sobre o assunto

A AME e a CDD, baseadas em evidências científicas, defendem  a vacinação de toda população brasileira. Ressaltamos que vacinar não é uma questão de escolha individual, mas de compromisso ético, já que, para conter a circulação do vírus, cerca de 80% da população precisa ser vacinada. É através dessa responsabilidade coletiva, inclusive, que se protege quem, seja por condição clínica ou de acesso, não poderá se vacinar.
Você pode ler detalhes sobre nosso posicionamento diante da campanha de vacinação do governo federal diante do novo coronavírus aqui.

Ao invés de acrescentarmos mais CIDs às prioridades vacinais – considerando que muitas condições crônicas de doença já estão contempladas entre as comorbidades e pessoas com doenças raras foram incluídas no grupo de pessoas com deficiência no Plano de Vacinação -, compreendemos que o diagnóstico, isoladamente, não configura em uma vulnerabilidade maior, por isso exigimos que o Governo Federal cumpra seu papel e pare de negligenciar a vida da nossa população. Reforçamos a necessidade da ampliação da compra de vacinas pelo poder público e que a vacinação seja uma atribuição exclusiva do Sistema Único de Saúde.

Alteração da campanha também para gestantes e puérperas

Gestantes e puérperas, até 45 dias após o parto, também foram acrescentadas nessa nova etapa, mas apenas grávidas com comorbidades. Além disso, devem ser utilizados somente os imunizantes Coronavac/Butantan ou Pfizer/BioNTech. A aplicação da vacina AstraZeneca nesse público está suspensa no País por recomendação da Anvisa.

A orientação foi feita após a mudança da regra para gestantes e puérperas no dia 11 de maio. Na ocasião, duas gestantes morreram após terem sido imunizadas com doses da Oxford/AstraZeneca.

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