Conheça melhor o seu remédio: Rebif

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O que é o Rebif?

O Rebif é um fármaco modificador da doença para EM remitente recorrente.   É um medicamento autoinjetável, de aplicação subcutânea, realizado três vezes por semana para reduzir a quantidade e gravidade dos surtos. Ele também pode ser usado após um primeiro episódio de sintomas neurológicos (síndrome clinicamente isolada) para atrasar a conversão para esclerose múltipla. Em comparação com placebo, reduz em 30% a quantidade de surtos de EM nos pacientes.  Em ensaios clínicos, os exames de ressonância magnética demonstraram que as pessoas que tomam Avonex tem menos surtos ou menos, novas áreas de EM ativa. Avonex também pode retardar a acumulação de deficiência associada à EM.

Ele é apresentado em duas dosagens: 22 e 44 microgramas. A posologia recomendada de Rebif é de 44 microgramas, três vezes por semana, por injeção subcutânea. Nas pessoas que não podem tolerar a dose mais elevada, recomenda-se a administração de uma dose mais baixa, de 22 microgramas, três vezes por semana, por injeção subcutânea, de acordo com o critério do médico especialista.

Quem pode tomar Rebif?

O Rebif pode ser prescrito para adultos com EMRR ativa. Ele também pode ser usado após um primeiro episódio de sintomas neurológicos (síndrome clinicamente isolada) para atrasar a conversão para esclerose múltipla.

Contraindicações

É importante que informe a sua equipa de EM se tiver algum problema de saúde ou estiver a tomar outros medicamentos. Rebif pode não ser adequado se você tem depressão grave ou pensamentos suicidas.

Concepção e gravidez

Novos dados de segurança sobre gravidez em mulheres com EM usando betainterferona, incluindo Rebif, antes e durante o primeiro trimestre

  • Dados de um grande estudo observacional de base populacional em gestantes com esclerose múltipla (EM) foram apresentados no Congresso da Academia Europeia de Neurologia (EAN) 2019
  • Os dados não mostraram diferenças no risco de aborto espontâneo e gravidez ectópica em mulheres grávidas com EM expostas a betainterferona, incluindo Rebif (betainterferona 1a subcutânea), em comparação com gravidezes não expostas
  • Dois terços das 2,3 milhões de pessoas com EM em todo o mundo são mulheres, a maioria delas diagnosticadas pela primeira vez entre os 25 e os 35 anos, idade média para planejamento familiar.

São Paulo, Brasil, Julho, 2019 – A Merck, empresa líder em ciência e tecnologia, anuncia que novos dados de resultados de gravidez em mulheres com esclerose múltipla (EM) tratados com betainterferona (IFN β), incluindo Rebif (betainterferona 1a subcutânea), foram apresentados no Congresso da Academia Europeia de Neurologia (EAN) de 2019 em Oslo, Noruega. Os resultados do maior estudo observacional de base populacional em mulheres tratadas com IFN β que engravidam não mostraram aumento no risco de aborto espontâneo ou gravidez ectópica em comparação com aquelas não expostas. Os resultados se baseiam em dados de registros de saúde finlandeses e suecos coletados entre 1996-2014.

“A EM afeta predominantemente mulheres entre 25 e 35 anos, quando muitas estão considerando começar uma família. Saber o que pode acontecer se for exposta a um tratamento durante a gravidez é extremamente importante”, afirma o Professor Kerstin Hellwig, do departamento de neurologia do Hospital St. Josef na Alemanha. “Esses resultados trazem informações importantes para mulheres com esclerose múltipla”.

Em 2444 gravidezes com resultados conhecidos, dos quais 797 foram expostas a betainterferona e 1647 não tiveram exposição, 8,3% (95% intervalo de confiança [IC], 6,5-10,4) do IFN β-exposta e 12,0% (IC 95%, 10.4–13.6) da não exposta apresentavam aborto espontâneo, sem diferença estatística entre os grupos (razão de risco [RR] 1,14; IC95% 0,94–1,38). A prevalência de gravidez ectópica foi de 1,6% (IC 95%, 0,9-2,8) entre as expostas a IFN β versus 3,2% (IC95% 2,4-4,2) entre as não expostas. Um risco numericamente diminuído (RR 0,91; IC 95%, 0,52-1,61) foi observado entre os expostos a IFN β, em comparação com os não expostos. Estudos observacionais em geral possuem limitações metodológicas inerentes que podem gerar viés e confundimento.

Na União Europeia, o início do Rebif® durante a gravidez está contraindicado pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA), na secção 4.3 e 4.6 no Resumo das Características do Medicamento da UE (SmPC) para o Rebif®. A Merck submeteu documentos regulamentares a diferentes autoridades de saúde (incluindo a Anvisa, no Brasil) para incluir dados de segurança desses registros de betainterferona na bula de Rebif®. No entanto, não há garantia de que o uso de betainterferona durante a gravidez seja aprovado por qualquer autoridade de saúde em todo o mundo.

“Nossa empresa está há muito tempo comprometida em fornecer opções de tratamento e atender às necessidades não atendidas da comunidade de pacientes com EM. Os resultados deste estudo, reunidos em mais de duas décadas, aumentam nosso conhecimento sobre Rebif®” afirma Alexandre Chehin, Head de Áreas Terapêuticas – Neurologia & Imunologia, na Merck Brasil.

Como faço para tomar Rebif?

O Rebif é um medicamento autoinjetável, por via subcutânea, três vezes por semana. Antes de começar o tratamento, é importante você entrar em contato com o programa de atendimento ao paciente para receber sua caneta de aplicação do medicamento e também a ajuda de uma enfermeira/um enfermeiro que irá lhe auxiliar nos aspectos práticos da aplicação do remédio.

O Rebif precisa estar sob refrigeração, por isso, utilize uma bolsa térmica com gelo sempre que for transportar a medicação. Não congele a medicação.

Que efeitos secundários posso ter com Rebif?

Efeitos secundários comuns incluem:

  • Sintomas semelhantes a gripe, tais como dor de cabeça, dor muscular e rigidez, calafrios ou febre, após uma injeção
  • Reações no local de injeção
  • É mais provável que você tenha esses efeitos colaterais quando começar a tomar Rebif. A maioria das pessoas tem leve a moderada efeitos colaterais que tendem a desaparecer ao longo do tempo.

Seu/sua  neurologista  pode sugerir maneiras de reduzir esses efeitos colaterais, incluindo:

  • Para ajudar com sintomas parecidos com a gripe, pode ser útil tomar o medicamento antes de dormir.
  • Para ajudar a reduzir a febre, o paracetamol ou o ibuprofeno podem ser tomados antes da injeção e em intervalos de quatro a seis horas após a injeção, conforme necessário.

Efeitos secundários frequentes (que afetam mais de 1 pessoa em cada 100)

  • Sintomas gripais
  • Dor de cabeça
  • Reações no local da injeção
  • Anomalias das células sanguíneas
  • Sentindo fraco ou cansado
  • Dificuldade para dormir
  • Diarreia, náuseas e vômitos
  • Dor muscular ou articular
  • Depressão

Efeitos secundários menos frequentes (afetando menos de 1 pessoa em cada 100)

  • Alterações na menstruação
  • Sintomas neurológicos, alterações de humor
  • Anormalidades hepáticas
  • Reações alérgicas
  • Problemas cardíacos e pressão alta
  • Queda de cabelo
  • Danos aos pequenos vasos sanguíneos levando a problemas renais

Avaliação antes do tratamento

Antes de iniciar Rebif, você deve fazer exames de sangue para medir a contagem de células sanguíneas e verificar a função hepática.

Avaliação durante o tratamento

Uma vez que você começou o tratamento, você vai ter exames de sangue para medir a contagem de células sanguíneas e monitorar a função hepática, geralmente a cada três meses inicialmente e depois com menor frequência. Para retirar o medicamento nas farmácias de alto custo do Estado você deve apresentar esses exames a cada reavaliação exigida, em geral, a cada 6 meses.

Como funciona o Rebif?

Os interferons são proteínas que existem naturalmente no sistema imunológico.  Os interferons beta são produzidos a partir de células de outros mamíferos e atuam reduzindo tanto a inflamação como a resposta imune que está atacando a própria mielina do corpo.

Pesquisas Rebif

Rebif foi estudado extensivamente desde o início dos anos 1990. O seguinte estudo demonstrou pela primeira vez a eficácia do Rebif:

PRISMS – Rebif comparado ao placebo

Este ensaio clínico comparou duas doses de Rebif ou placebo em 533 pessoas com EM remitente. Em comparação com o placebo, ambas as doses reduziram a taxa de recidiva, em 27% para a dose mais baixa e em 33% na dose mais elevada durante o estudo de dois anos. Ambas as doses também reduziram a gravidade de quaisquer recaídas que ocorreram. Rebif também dela A progressão da incapacidade, e uma maior proporção de pessoas foram recaída-livre com o tratamento em relação ao placebo. Um relatório separado sobre IRM resultados encontrados que Rebif reduziu o número de lesões cerebrais em comparação com placebo.

 

Programa de Atendimento ao Paciente de Rebif:

A Merck, que produz e comercializa o Rebif oferece aos usuários o PAP – Programa de Atendimento Personalizado para pacientes de EM. O programa tem como benefícios:

  • Acompanhamento de enfermagem;
  • Rodas de conversa entre pacientes;
  • Material informativo;
  • Central de Atendimento (ver abaixo)

Atendimento PAP – Cadastro via 0800 888 1414 atendimento de segunda a sexta das 8h às 20h (clique no link para WhatsApp)

Outras informações  pap@merckgroup.com

 

Experiência do paciente

Alguns Amigos Múltiplos nos contaram como é tomar o Betaferon semanalmente e nos autorizaram divulgar aqui como eles se sentem com esse tratamento. Confira e, se você também utiliza essa medicação, deixe o seu depoimento nos comentários que é bem importante para quem vai começar a usar o Betaferon conhecer outras experiências:

“No começo com o 22, tive muitos efeitos colaterais, como dores no corpo, coriza, e muita dor de cabeça. Quando estava me acostumando um pouco, tive que trocar para o 44, e os efeitos são recorrentes, também pelo fato de ficar sem a medicação por duas vezes, uma por estarem em falta e outra pela furto de medicamentos que teve no local onde retiro. Até o momentos os efeitos são os mesmos, faço uso dia sim, dia não, e até o momento, meu corpo ainda não se acostumou 100%. Faço uso de Ibuprofeno pelo menos 1 hora antes e caso tenha algum efeito, 3 horas depois da aplicação para aliviar os sintomas” Vinicius Duarte – 24 anos – diagnosticado em 2016

 

“No início muita cefaleia e algia nas articulações. Hoje quase nem tenho sintomas de dor. Consegui com muita facilidade a medicação. Pra mim o pior do tratamento ainda continua realizar a aplicação. Fora isso tudo ótimo.” Lidiane Manica – 31 anos – diagnosticada em 2014

“No inicio os efeitos colaterais como febre, dor de cabeça era mais comum. Com o passar dos anos esses sintomas foram amenizados, mas quando estou estressada ou muito cansada, o sintomas aparecem… E no outro dia fico imprestável, mas sempre na luta não me entrego a eles. Pego esse medicamento no alto custo, as vezes falta… Mas sempre peço ajuda e fiquei somente sem tomar dois dias. Como tenho convênio fica fácil o tratamento como consultas e exames.” Maria de Lourdes Baccin – 51 anos – diagnosticada em 2012

“As vezes ainda tenho sintomas gripais, mas com o tempo foi diminuindo a intensidade dos sintomas. O único problema que não facilita muito é a desorganização da 4° coordenadoria de saúde. Há cada renovação do cadastro, é um problema novo que tenho que deixar o meu trabalho para resolver. Deixei o meu pai autorizado para pegar medicamento e entregar possíveis documentos, mas eles sempre pedem algo diferente. Com o rebif 22 eu me sinto muito segura, após o início do tratamento tive apenas um surto.” Franciele Gomes – 34 anos – diagnosticada em 2015 – tomou Gilenya antes do Rebif

“Bem tranquilo, mas sinto dores de cabeça e dor nos ossos de todo corpo. Para evitar q esses sintomas atrapalhem nas minhas atividades, aplico as injeções à noite antes de dormir, como durmo fácil acabo sentindo os efeitos colaterais somente ao acordar e então já estão mais fracos. Fica hematomas na aplicação e demoram para sumir.”  Lilian Burin– 31 anos – diagnosticada em 2012

“Nem sempre tenho os efeitos colaterais, mas quando os tenho é muito ruim, fico com sensação de febre, sem animo pra nada, quero apenas deitar e dormir.
Não estou tendo dificuldade ao acesso ao remédio, meu tratamento está seguindo bem. Fui diagnosticada com esclerose em Agosto de 2016, tive um surto, neurite óptica, graças a Deus não tive mas nenhum.” Maíra Rosa – 26 anos – diagnosticada em 2016

“Apesar das dores constantes de cabeça, ele me faz bem, nunca mais tive crises. Sempre peguei as injeções sem problema algum. Fico chateada porquê não consigo andar muito, acabo perdendo a força. Meu médico diz ser fadiga muscular.” Mariana Fernandes – 21 anos – diagnosticada em 2011

“Ruim, pois tenho muitos efeitos colaterais como febre horas após a aplicação caso aplico de noite e o dia seguinte tenho muitas dores nas costas dor de cabeça.” Natalia – 31 anos – diagnosticada em 2008

“O acesso tem sido Bom porém com muitas reações adversas. Estou com processo para pegar Aubagio” Simone Bomfim – 31 anos – diagnosticada em 2013

“Senti efeitos colaterais nos 3 primeiros dias das injeções. Parecia q eu havia contraído uma gripe intensa, calafrios, febre, e fraqueza muscular, não conseguia Ricardo pé. Tomo a medicação 3x por semana. Depois da terceira dose, meu organismo parece ter aceito bem, não senti mais nada. Estou tratamento a pouco tempo, entrando no segundo lote dá medicação. No primeiro pedido não tive problema, mas no segundo houve um atraso de 30 dias.. medicação em falta. Chegou faz uma semana. Novamente senti os efeitos colaterais, acredito por ter ficado tanto tempo sem. Ainda não senti melhoras nos sintomas da EM, talvez por ter tempo de tratamento. Tbm estou tomando Vit D, mas em baixa quantidade, só 2.000 un..Algumas vitaminas.” Karen Lopes – 29 anos – diagnosticada em 2017

“Ainda sinto os efeitos colaterais, não é sempre mas, sinto. Não tive mais surtos após o tratamento.” Lilian Rochetti – 48 anos – diagnosticada em 2015

“As primeiras aplicações foram difíceis, hoje único incômodo realmente é só a injeção, não tenho reação nenhuma. E graças a Deus na minha cidade nunca faltou já atrasou coisa de uma semana. Ainda tenho muitas dúvidas sobre a medicação e a doença”. Alba Gomes – 32 anos – diagnosticada em 2016

“Reações poucas durante 6 meses.  Meus incômodos nunca foram da medicação e sim da EM. 7 surtos em 2 anos. O médico sempre apostando no rebif. Pelo fato de que eu tinha o surto e a recuperação era rápida.Uma trégua de 3 anos. Aqui p nós sem fazer ressonância. O médico dizia que clinicamente estava ótima. Até que outra médica. Sentou e conversou comigo. Me convenceu que era necessário uma ressonância. Não deu outra : novas lesões e lesões aumentadas. Outubro de 2016. Fiz pulso sem surto. Prevenção. E realizamos todos os exames para mudar a medicação. Continuei com o rebif. Agora em março fiz outra ressonância do encéfalo e toda coluna. Deu tudo perfeito. Continuo no rebif. Então. Na minha opinião não só a medicação é fundamental, mas tudo o que você pode fazer para sua esclerovida. Exercícios físicos, alimentação, terapia, participar de uma associação, amar e fazer amor, rezar, ler, meditar, ir ao cinema, curtir a família e os amigos, Yoga, pilates e desfrutar o que de melhor a vida te dar. Suzana Gonçalves – 58 anos – diagnosticada em 2010

Referência: MS  Trust

 

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