Vacinação e Esclerose Múltipla

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Muito tem sido dito sobre H1n1, dengue, zika, chikungunha… E uma dúvida comum entre quem vive com Esclerose Múltipla é: o que muda? Devemos tomar vacina?

Conversamos com o neurologista, Dr. Denis B. Bichuetti, e respondemos do jeitinho de sempre: fácil de entender!  #PartiuAcabarComAsDúvidas? o/

Dengue, Zika e Chikungunha: o risco de contágio é maior pra quem tem EM?

O paciente com EM ou imunossuprimido não tem um risco maior de “pegar”, pois essas doenças são transmitidas por mosquito. Não existe informação se elas podem ser mais graves, especialmente em pacientes de EM em uso de imunossupressores.

Aqueles que fazem uso de imunossupressores, tal como: Gylenia, Aubagio, Tecfidera, Tysabri e Lemtrada devem informar seu médico em caso de infecções ou febre.

Vacinação: por que existe dúvida?

Pessoas com Esclerose Múltipla (EM) tem receio de que as vacinas possam provocar um surto, e que, por isso, devem ser evitadas sempre. No entanto, é sim possível receber as vacinas do calendário vacinal. Com exceção da vacina de febre amarela, esta pode, sim, provocar um surto. Desta forma, tomar, ou não, depende do perfil de risco da pessoa. Vale ressaltar que quem passou por um surto recente (6-12 meses), também deve evitar a vacinação.

Então, quais vacinas devo (ou não) tomar?

Em paciente com imunossupressores, tal como: gylenia, aubagio, tecfidera, lentrada, mabthera e tysabri, devem ser evitadas as vacinas de vírus vivo (febre amarela, tuberculose, triplice viral, varicela, zoster e herpes). As vacinas de vírus / agentes atenuados ou morto (gripe comum, H1N1,HPV, triplice bacteriana, dupla adulto, pneumococo, menigococo, hepatites) podem ser usadas.

H1n1: devo tomar a vacina?

A recomendação do Dr. Denis para esse ponto está muito relacionada ao perfil de risco do H1n1. Reforçando a recomendação de tomar a vacina para pessoas com doença pulmonar, diabetes, mais 65 anos ou mobilidade reduzida.

Quem não se encaixar no perfil acima não tem tanta necessidade, a não ser que o paciente esteja em contato frequente com grandes públicos, ou conviva com criança pequena.

A indicação para pacientes que fazem uso de imunossupressores é de que tomem a vacina, com exceção para pacientes que tenham tido algum surto da Esclerose Múltipla nos últimos seis meses.

O Dr. Denis também reforça a importância de conversar abertamente com o seu neurologista, para analisarem as suas particularidades individuais e chegarem juntos à melhor opção.

Como saber se é gripe comum, um resfriado ou H1n1?

Os sintomas da influenza são parecidos com o resfriado e a gripe comum, mas o mal-estar causado pelo vírus H1N1 é mais forte e dura mais tempo. Clique aqui e entenda quais são as principais diferenças nesse vídeo super divertido e explicativo da TV Estadão.

Além da vacina, como posso me prevenir?

Algumas #DicasDeAmigo que valem pra hoje (e sempre):

– Higienização das mãos (dá-lhe álcool gel rs);

– Ao tossir ou espirrar, não encostar as mãos na boca, nariz e olhos;

– O medo do mosquito Aedes Aegypti tem feito com que as pessoas fechem as janelas e recorram ao ar condicionado, mas essa não é a melhor escolha. Deixar o ambiente naturalmente arejado dificulta a transmissão do vírus da gripe;

– Não compartilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal, com alguém que tenha suspeita ou confirmação de infecção;

– Combater focos de acúmulo de água, para evitar a criação dos mosquitos transmissores.

Sobre o Dr. Denis B. Bichuetti:

O Dr. Denis B. Bichuetti, é membro da Academia Brasileira de Neurologia, da Academia Americana de Neurologia e da Academia Europeia de Neurologia. Além de parceiro, recentemente ele estreou como blogueiro no Time de Blogueiros da AME (Amigos Múltiplos pela Esclerose). Confira aqui os posts dele! 🙂

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Redação AME – Amigos múltiplos pela esclerose

 

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