Exercício e a melhora da função cognitiva na EM

Compartilhe este post

Compartilhar no facebook
Compartilhar no linkedin
Compartilhar no twitter

Pessoas com EM podem ter alguns problemas com a velocidade de processamento de informação e memória, e, vale lembrar que os tratamentos atualmente eficazes para melhorar a função cognitiva ainda são experimentais. No entanto, o exercício tem demonstrado melhorar a função cognitiva em adultos mais velhos na população em geral e naqueles com Alzheimer precoce. Os primeiros resultados sugerem que isso também é verdade para as pessoas com EM, mas não foi totalmente testado

Um estudo foi iniciado com o objetivo de ter informações sobre os efeitos de diferentes tipos de exercício (aeróbios ou não-aeróbicos) sobre a velocidade de processamento de informação, precisão e outros aspectos.

Foram analisadas 24 pessoas com EM Remitente Recorrente (EMRR) com baixos níveis de deficiência e com pouco ou nenhum sinal de comprometimento cognitivo.

Essas pessoas foram submetidas a testes cognitivos repetidos e rodadas de exercícios (20 minutos de caminhada em esteira, bicicleta ergométrica e yoga) ou descanso, alternando as atividades entre os participantes. Após o teste de velocidade e precisão, juntamente com outros aspectos de sua capacidade mental antes e após o exercício.

Os dados foram analisados ​​depois de todos os participantes serem submetidos a todos os tipos de exercício e repouso. Em geral, três tipos de exercício melhoraram significativamente os tempos de reação, mas a precisão no que diz respeito ao resto ainda não é comprovada. Além disso, os pesquisadores descobriram que o exercício em esteira proporciona benefícios adicionais em relação ao desempenho cognitivo.

Conclusões

Embora este estudo seja pequeno, ou seja, a amostra de participantes seja pequeno, fornece novas evidências preliminares dos potenciais benefícios do exercício para pessoas com EM.
Esta informação é necessária para projetar novos estudos com uma população maior, e também para determinar regimes de exercício ideais para melhorar a função cognitiva em pessoas com EM.

Os resultados do estudo apontam que a caminhada na esteira pode exercer maior efeito benéfico no controle executivo em pessoas com EMRR sem alterar a velocidade de processamento cognitivo.
Isso representa um ponto de partida interessante para estudar o tipo de exercício (tipo e grau), que então, poderá ser incluído em um plano de formação com o objetivo de melhorar o desempenho cognitivo para quem vive com a EM.

Esses pesquisadores estão participando de um ensaio clínico em uma escala maior, apoiado pela National Multiple Sclerosis Society e da Universidade de Washington, testando se o exercício aeróbio ou alongamento e exercício de tonificação, podem melhorar a velocidade de pensamento em pessoas com Em que sofreram alterações cognitivas sutis.

Fonte: https://www.in-pacient.es – 19/02/2015. Traduzido livremente. Imagem: Creative Commons.

Explore mais

Ativismo e Direitos

Tudo o que você precisa saber sobre a Carteirinha da AME

A Esclerose Múltipla (EM) é uma doença crônica, autoimune, desmielinizante, inflamatória, que afeta o sistema nervoso central (encéfalo e medula espinhal). A maioria dos sintomas da EM são invisíveis, como o embaçamento da visão, formigamentos e perda da sensibilidade em determinada região do corpo, alterações urinárias e a fadiga – o sintoma mais comum da doença.

Além da dificuldade em lidar com sintomas que as pessoas ao redor não enxergam, há ainda o agravante de que 80% dos brasileiros não conhecem a Esclerose Múltipla. O que traz ainda mais desafios para o dia a dia da pessoa diagnosticada, que enquanto convive com a condição, precisa combater o preconceito e a desinformação, além de lutar para ter os seus direitos garantidos.
Pensando nisso, criamos a Carteirinha AME – um documento de identificação para que a pessoa com EM consiga comprovar em diversos estabelecimentos que possui Esclerose Múltipla e garantir os seus direitos.

Ativismo e Direitos

Aposentadoria por incapacidade na Esclerose Múltipla

Podem surgir algumas dúvidas quando o assunto é aposentadoria por invalidez para pessoas que convivem com Esclerose Múltipla (EM). Afinal, existem diferentes critérios e carências