Janeiro branco e Esclerose Múltipla
Esse mês de janeiro – que já está acabando – é o mês de conscientização sobre a saúde mental e sua importância na qualidade de vida de todas as pessoas, crônicas ou não crônicas. Falando especificamente das pessoas que convivem com Esclerose Múltipla: como vai a nossa saúde mental?
Saúde mental e esclerose múltipla
A esclerose múltipla (EM) não afeta apenas a saúde física, mas também pode ter um impacto significativo na saúde mental dos pessoas que têm esse diagnóstico. Ou seja, a experiência de viver com uma condição crônica como a EM pode levar a uma série de desafios emocionais e psicológicos. Como, por exemplo:
1. Ansiedade e Depressão
- Ansiedade: muitas pessoas com EM experimentam ansiedade relacionada à incerteza da doença, como a possibilidade de novos surtos, a progressão da condição e o impacto nas atividades diárias.
- Depressão: estudos mostram que a depressão é comum entre pessoas com EM. Isso pode ser causado por fatores biológicos, psicológicos e sociais associados à doença.
2. Impacto na Qualidade de Vida
Os sintomas físicos da EM, como fadiga, dor e problemas de mobilidade, podem limitar a capacidade de uma pessoa de realizar atividades que antes eram prazerosas, afetando assim a qualidade de vida e contribuindo para sentimentos de isolamento.
3. Estigma e Isolamento Social
O estigma associado às doenças crônicas pode levar a sentimentos de vergonha e isolamento. Então, os pacientes podem se sentir incompreendidos por amigos, familiares ou colegas, o que pode exacerbar problemas de saúde mental.
4. Fadiga e Cansaço Mental
A fadiga é um sintoma comum da EM e pode ser tanto física quanto mental. Especificamente, o cansaço mental pode dificultar a concentração, o que, por sua vez, pode levar a sentimentos de frustração e impotência.
A saúde mental é uma parte importante do bem-estar geral de pessoas com esclerose múltipla. Então é fundamental que os pacientes sejam encorajados a buscar apoio psicológico e que profissionais de saúde considerem a saúde mental ao tratar a EM. Isso porque, com o suporte adequado, muitas pessoas conseguem gerenciar tanto os aspectos físicos quanto os emocionais da doença de maneira mais eficaz.
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