Você já se perguntou como uma pessoa cega imagina aqueles que fazem parte de seu convívio? Será que a figura mental que os deficientes visuais fazem ao tocar o rosto de alguém condiz com a mesma imagem que pessoas não cegas enxergam?
Para responder a essas questões, a escultora Pamela Mummy aceitou a missão de esculpir rostos de indivíduos descritos por três cegos. Cada um deles escolheu uma pessoa importante cuja imagem tem em mente e, a partir da descrição de detalhes como formato de cabeça, características faciais e tipo de cabelo, a escultora conseguiu criar modelos conforme as informações que ouvia.
Jeff, um dos participantes da experiência, descreveu as características da esposa Libby, com quem está casado há 30 anos. Sobre a experiência de não enxergar, Jeff contou que é estranho quando está entre várias pessoas que acompanham algum evento importante, como uma chuva de meteoros – já que não pode ver o que elas enxergam, ele sorri e aproveita a felicidade dos outros.
Ele demonstrou preocupação com a reação da esposa sobre o resultado final da escultura, temendo que ela dissesse algo como “é assim que você me vê?”.Felizmente, não foi o que aconteceu. Libby ficou surpresa com a escultura e disse que o marido fez um ótimo trabalho.
Outro participante, Marty, ficou cego depois de adulto e resolveu descrever seu filho, que já é crescido e a quem ele não vê desde que era criança. Sobre a falta que sente de enxergar, ele diz que gostava de ensinar o filho pequeno a andar de bicicleta.
Outra participante, Camille, descreveu uma amiga. Para ela, foi questionado se havia algo que ela gosta por não poder enxergar: “A dor no rosto das pessoas”, foi a resposta. Após o término dos trabalhos, as pessoas cujas faces foram esculpidas finalmente puderam saber como são percebidas pelos participantes do experimento. Assista e nos conte o que achou do resultado.
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