Descubra a importância genética na esclerose múltipla

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A esclerose múltipla (EM) é uma doença complexa, em que os fatores ambientais e genéticos podem determinar o risco de desenvolver a doença. A região do antígeno leucocitário humano é o locus de suscetibilidade mais forte ligada a EM, mas não explica toda a herdabilidade da doença. Para encontrar outros locus antígenos leucocitário humano associados à doença, o genótipo de alto rendimento, a sequência e a expressão de genes foram realizados estudos, produzindo uma grande quantidade de informações valiosas.

Uma visão geral dos estudos genômicos e de expressão é fornecida por esta revisão, bem como estudos de expressão de microRNA-, enfatizando a importância da combinação de todas as camadas de informação, a fim de elucidar as causas ou mecanismos patológicos que ocorrem na doença. A relação da genética na EM é um campo promissor que presumivelmente irá ser muito produtivo na próxima década, o conhecimento da diafonia entre todos os fatores que contribuem para o desenvolvimento de esclerose múltipla.

A EM é uma das causas mais comuns para incapacidade neurológica em adultos jovens e afeta mais de 2,1 milhões de pessoas no mundo. A esclerose múltipla é uma doença complexa, o que significa que as causas da doença são variadas e não totalmente compreendidas. É amplamente aceito que a EM é uma doença desmielinizante em que o sistema imunológico ataca a mielina, e há um claro componente neurodegenerativo.

Entre os possíveis fatores que podem desempenhar um papel na complexa rede de interações que conduzem para a EM, sem dúvida, podemos pensar nos genéticos. O primeiro fator genético relacionado com a doença foi antígeno leucocitário humano (HLA) lócus na década de 1970. Este lócus situa-se no braço curto do cromossoma 6, numa região conhecida como o complexo principal de histocompatibilidade (MHC). Os genes dentro desta região codificam a glicoproteína da superfície celular altamente polimórfico, que são componentes essenciais do sistema imunológico. Desde essa primeira descoberta, um grande esforço tem sido feito no entendimento de como funciona esse mecanismo.

 Hoje em dia está claro que o HLA por si só não pode explicar todo o componente genético da EM. Diferenças, pela carga genética e pelo sexo também foram constatadas, destacando a complexidade da forma que o locus HLA exerce sua influência na doença.

As novas ferramentas genômicas que chegaram nas últimas décadas confirmaram a associação do haplótipo HLA de classe II DRB1 * 15:01-DQA1 * 01:02-DQB1 * 06:02 com a EM. Fatores genéticos tiveram que ser descobertos, e essa ideia conduziu à investigação para estudos de associação orientadas à busca de fatores genéticos no HLA.

BIBLIOTECA NACIONAL DE MEDICINA DOS EE.UU. Traduzido livremente.

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