Foram lançadas ontem duas Consultas Públicas que visam analisar a inclusão de dois medicamentos para EM no SUS. A consulta pública n.20 analisa a do Alentuzumabe (Lemtrada) indicado para o tratamento de pacientes portadores de esclerose múltipla remitente recorrente e a consulta pública n. 21 analisa a inclusão do Fumarato de Dimetila (Tecfidera) indicado para o uso após a 1ª falha de tratamento da Esclerose Multipla e/ou falta de aderência ou intolerância às formas parenterais (intramuscular ou subcutânea de glatirâmer e betainterferona).
Como sempre, a AME- Amigos Múltiplos pela Esclerose defende o fortalecimento contínuo e sem retrocessos do Sistema Único de Saúde (SUS). Por isso, estamos aqui para comunicar sobre o panorama que implica essas duas Consultas Públicas, compartilhando essa informação com os maiores interessados e afetados pelas decisões que dela decorrerem: aqueles que vivem com Esclerose Múltipla.
QUAL O CENÁRIO ATUAL?
Para Esclerose Múltipla (EM) temos hoje no Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) do SUS sete tipos de medicamentos disponíveis. São eles: glatirâmer, betainterferonas, azatioprina, metilprednisolona, natalizumabe, fingolimode e teriflunomida.
De 25/04 a 15/05/2017, está aberta à participação popular a Consulta Pública que poderá incluir o Alentuzumabe e o Fumarato de Dimetila como terapias disponíveis no SUS. Ocorre que a opinião inicial do Ministério da Saúde recomenda não incorporar esses medicamentos, mantendo-os fora do PCDT. Assim, é fundamental a participação dos pacientes com EM durante a Consulta Pública.
#JuntosSomosMaisFortes
Ainda que você não faça uso dessas terapias, defender a sua incorporação ao SUS é de extrema importância na ampliação das possibilidades de tratamentos, e tem um impacto enorme na vida de quem vive com Esclerose Múltipla. Como a EM é uma doença progressiva e ainda incurável, manifestando diferentes sintomas em cada paciente, é muito importante disponibilizar um arsenal terapêutico o mais completo possível, para que o médico e o paciente tenham maiores opções no momento de definir o tratamento do paciente, de acordo com as especificidades de cada caso.
#AprovaAlentuzumabe #AprovaFumarato: é hora de agir!
A realização de uma Consulta Pública permite à sociedade contribuir para o fortalecimento do SUS. Por isso, todos podem (e devem) participar! E, como sempre, a gente te ajuda…
Você é profissional da saúde e tem uma opinião sobre o tema?
Participe aqui:
Consulta Pública n.20: http://bit.ly/tecnico20
Consulta Pública n.21: http://bit.ly/tecnico21
Você vive com EM ou quer dar a sua opinião a respeito da inclusão?
Participe aqui:
Consulta Pública n. 20:http://bit.ly/opiniao20
Consulta Pública n.21: http://bit.ly/opiniao21
E se ficar com alguma dúvida na hora de responder, seguem nossas sugestões de resposta a respeito dos tópicos 6 e 7 do formulário de contribuições de experiência ou opinião:
6) A recomendação preliminar da CONITEC foi (20) NÃO favorável à proposta de incorporação do Alentuzumabe indicado para portadores de esclerose múltipla remitente recorrente, previamente tratados com betainterferona ou acetato de glatirâmer. / (21)NÃO favorável à proposta de incorporação do Fumarato de dimetila para o uso após a 1ª falha de tratamento da Esclerose Multipla e/ou falta de aderência ou intolerância às formas parenterais. Você concorda?
(X) Discordo totalmente da recomendação preliminar.
7) Comente:
A inclusão de um novo medicamento, já aprovado pela ANVISA, fortalece o arsenal terapêutico. Ampliar o arsenal terapêutico é medida necessária para atualizar o Protocolo Clínico de Esclerose Múltipla e permite maior possibilidade de tratamento ao paciente. A Esclerose Múltipla se manifesta de diferentes modos em cada paciente e, por isso, devem ser dadas ao médico e ao paciente o maior número possível de opções seguras e eficazes. O medicamento em questão é uma dessas opções, aprovada pela ANVISA.
Não deixe de participar! O prazo vai até 15/05/2017.
FAÇA SUA PARTE e ajude a melhorar a vida de quem vive com EM!