Carta-depoimento sobre escrever e viver – por Marina Martinez

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Oi gente!

É com muito carinho que hoje escrevo para vocês contando como foi encontrar o blog da Bruna Rocha, o Esclerose Múltipla e Eu.

Sempre fui muito resistente à ler qualquer coisa sobre a EM na internet. Meu medo era encontrar coisas mentirosas, que me assustassem ou verdadeiras mesmo! rs

Mas meu marido sempre lia tudo e me repassava aquilo que achava que eu gostaria de saber.

Ele encontrou o blog da Bruna, passou a acompanhar a rotina dela. Percebeu que era bem parecida com a que ele levava comigo. E o melhor, passou a me entender melhor.

Resolvi dar uma “fuçada” no blog dela e como me fez bem! Me senti humana, me senti normal. Ela sabia exatamente o que era acordar esclerosada, todos os dias! Foi então que meu marido me disse que talvez me fizesse bem escrever também e quem sabe eu ajudasse pessoas, da mesma forma que a Bruna nos ajudou.

Criei um diário da minha rotina, é lá onde consigo desabafar e seguindo o exemplo da Bruna, consigo mostrar que é possível ser esclerosada e continuar vivendo… pois a vida é o que fazemos dela entre um surto e outro e o que evoluímos à cada um deles.

Bruna, obrigada pela iniciativa, por me fazer sentir melhor e me permitir fazer parte da sua rotina lendo seu blog. Sua luta é um exemplo para mim! Você é preciosa! Beijo carinhoso para você!

AME queridos, obrigada por juntar pessoas como nós, que em meio à tantas coisas ruins que passamos, conseguimos sorrir e acreditar que amanhã será melhor. Conhecer a página de vocês foi um presente para mim!

Sou grata por hoje estar aqui, podendo dizer isso para vocês. Continuem assim, nos enchendo de coisas boas todos os dias! A luta fica mais leve assim!

Um abraço gigante em todos que trabalham aí dessa forma tão linda por todos nós!

Marina Martinez

Sobre a autora:

A Marina Martinez é de São Paulo, tem 26 anos, e é paciente de Esclerose Múltipla desde 2012. Deixa os seus relatos sobre a rotina esclerosada no blog Diário da Esclerosada (www.diariodaesclerosada.com). Segundo ela, a forma mais doce que encontrou de não pirar.

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