A inflamação é realmente a causa da EM?

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Um novo estudo publicado online na revista Nature Neuroscience levantou uma importante questão sobre como a EM se desenvolve. Examinando testes realizados em camundongos, os pesquisadores utilizaram uma toxina específica para matar as células que produzem a mielina no sistema nervoso central, os oligodendrócitos.
Inicialmente, os camundongos se recuperaram dos danos causados a estas células produtoras de mielina e começaram a produzir mielina remielinizando as células nervosas.

Mas, em seguida, cerca de 40 semanas após a administração da toxina, os ratos desenvolveram deterioração neurológica progressiva. Isto demonstrou acontecer devido a uma inflamação que é accionada pelo processo inicial de decomposição da mielina. Assim, a inflamação pode não ser o centro do processo da EM, mas pode ser um fenômeno secundário ao dano inicial causado à mielina.

Esta não é a primeira vez que um estudo sugeriu que a inflamação é um fenômeno secundário na causa da EM. Isto pode explicar por que terapias imunomoduladoras são apenas parcialmente eficazes para a modificação da doença, e não realmente eficazes em tudo, uma vez que atingiu a fase progressiva da doença. Ele também enfatiza a importância do desenvolvimento de terapias e técnicas que ajudam a remielinização e reparação da mielina, especialmente no início do curso da doença. Este teste pode ser muito útil no estudo de novas terapias para a EM.

Avempo – 15/12/2015. Traduzido livremente. Imagem: Creative Commons.

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