Pessoas com EM podem ter alguns problemas com a velocidade de processamento de informação e memória, e, vale lembrar que os tratamentos atualmente eficazes para melhorar a função cognitiva ainda são experimentais. No entanto, o exercício tem demonstrado melhorar a função cognitiva em adultos mais velhos na população em geral e naqueles com Alzheimer precoce. Os primeiros resultados sugerem que isso também é verdade para as pessoas com EM, mas não foi totalmente testado
Um estudo foi iniciado com o objetivo de ter informações sobre os efeitos de diferentes tipos de exercício (aeróbios ou não-aeróbicos) sobre a velocidade de processamento de informação, precisão e outros aspectos.
Foram analisadas 24 pessoas com EM Remitente Recorrente (EMRR) com baixos níveis de deficiência e com pouco ou nenhum sinal de comprometimento cognitivo.
Essas pessoas foram submetidas a testes cognitivos repetidos e rodadas de exercícios (20 minutos de caminhada em esteira, bicicleta ergométrica e yoga) ou descanso, alternando as atividades entre os participantes. Após o teste de velocidade e precisão, juntamente com outros aspectos de sua capacidade mental antes e após o exercício.
Os dados foram analisados ​​depois de todos os participantes serem submetidos a todos os tipos de exercício e repouso. Em geral, três tipos de exercício melhoraram significativamente os tempos de reação, mas a precisão no que diz respeito ao resto ainda não é comprovada. Além disso, os pesquisadores descobriram que o exercício em esteira proporciona benefícios adicionais em relação ao desempenho cognitivo.
Conclusões
Embora este estudo seja pequeno, ou seja, a amostra de participantes seja pequeno, fornece novas evidências preliminares dos potenciais benefícios do exercício para pessoas com EM.
Esta informação é necessária para projetar novos estudos com uma população maior, e também para determinar regimes de exercício ideais para melhorar a função cognitiva em pessoas com EM.
Os resultados do estudo apontam que a caminhada na esteira pode exercer maior efeito benéfico no controle executivo em pessoas com EMRR sem alterar a velocidade de processamento cognitivo.
Isso representa um ponto de partida interessante para estudar o tipo de exercício (tipo e grau), que então, poderá ser incluído em um plano de formação com o objetivo de melhorar o desempenho cognitivo para quem vive com a EM.
Esses pesquisadores estão participando de um ensaio clínico em uma escala maior, apoiado pela National Multiple Sclerosis Society e da Universidade de Washington, testando se o exercício aeróbio ou alongamento e exercício de tonificação, podem melhorar a velocidade de pensamento em pessoas com Em que sofreram alterações cognitivas sutis.