por Aline Souza
A relação médico-paciente deve ser uma relação de confiança, pois nós pessoas com esclerose múltipla muitas vezes temos sintomas invisíveis que não aparecem em um exame laboratorial. Por exemplo, não sairá no meu laudo: dormência do lado esquerdo, um pouco de paralisia no rosto, o olho está doendo, visão embaçada e sinto fisgadas na coluna e dor.
Não tem nenhum exame que seja dessa maneira, por isso o diálogo médico paciente é tão essencial, para assim chegar em uma conclusão da melhor forma possível.
Muitas vezes, nós pacientes de Esclerose Múltipla temos desafios ao encontrar este tipo de diálogo e parceria e, por isso, somos estigmatizados por “inventar” coisas da nossa cabeça – que são os chamados sintomas invisíveis. É preciso entender que essa é uma doença individual, e o que eu Aline sinto a Maria pode não sentir. A forma de manifestar é muito única e pode variar de pessoa para pessoa. Por isso, estou aqui para dizer aos médicos e para todos que convivem com EM para que escutem mais os pacientes e promovam mais diálogos abertos com essas pessoas.
Afim nesse momento de diagnóstico ou de tratamento de surtos nós precisamos muito de vocês.
Beijão da @aesclerosadarara