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Quem tem um samartphone com algum mensageiro instantâneo instalado, certamente conhece uma (ou várias) tia do bom dia.

Personagem comum, principalmente em grupo de família, é aquela pessoa que chova ou faça sol, manda todos os dias uma mensagem de bom dia. Uma imagem bonita, com uma frase bacana. Todos os dias. Geralmente é motivo de chacota entre os outros integrantes do grupo, alvo de brincadeiras e acusada de provocar a irritação geral da nação.

Pois bem, vou explicar como eu deixei de ser uma odiadora de “tias do bom dia” e passei a ser eu mesma a tia do bom dia.

Determinada manhã, recebi uma mensagem de bom dia de uma pessoa muito querida. E era uma mensagem muito bonita. Achei que não me custaria retribuir a gentileza.

De lá pra cá, recebi outros que me deram prazer em retribuir. Aos poucos, fui percebendo, que aquela mensagenzinha despretensiosa toda a manhã é uma maneira de manter os contatos importantes no topo da lista, ao mesmo tempo em que serve como um lembrete ao outro de que estamos ali e que mesmo com a correria do dia a dia, que nos impede de uma conversa mais detalhada, estamos pensando naquelas pessoas, naquele grupo e desejamos que coisas boas lhes aconteçam.

Algumas pessoas deixam claro que isso lhes aborrece ou são muito atarefadas e não tem tempo de responder então deixo de mandar para elas. Mas de vez em quando, mando uma mensagem para mostrar que elas moram no meu coração. Não faço questão da resposta, mas por mais impessoal que uma mensagem copiada e encaminhada possa parecer, é um sinal de que alguém nos acha importante o suficiente para ser lembrada toda a manhã.

Não me aborreço mais com as mensagens de bom dia. Se não tenho tempo, não respondo nem mando pra ninguém e não fico me culpando por isso, mensageiro não pode ser prisão. Mas se dá, eu mando.

Foi assim que me tornei a tia do bom dia.

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