Ansiedade – parte 2

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Hello people!

Tô aqui de volta, falando um pouco mais sobre a minha ansiedade.

Como eu contei na primeira parte (se você ainda não leu, clica aqui), fiz a primeira infusão do medicamento e foi tudo bem. Será preciso  certo tempo até resultados visíveis, mas estou bem confiante agora.

A questão do meu benefício também se resolveu, estou oficialmente aposentada! Ainda demora uns dias até começar a receber, mas agora já está definido, já tem data pra acontecer.

Mas como nada vem fácil, antes de melhorar as coisas pioraram um bocado. Entre uma coisa e outra, perdi um tio querido. Uma morte que não foi precedida pelo aviso de uma doença prévia e nos pegou a todos de surpresa, até por ele ser um dos mais novos. Eu nunca convivi muito com ele, pois sempre moramos em cidades distantes, mas ele sempre foi muito amável e do jeitão dele demonstrava seu amor e imensa alegria em nos receber em sua casa, fazia de tudo para nos agradar.

Aí minha ansiedade foi ao seu pico mais alto! Eu mesma estava me achando insuportável. Foi uma junção de fatores que levaram ao extremo: a preocupação já existente com a falta de grana ficou escancarada quando queria muito viajar e não tinha como! Tive que pedir emprestado porque eu realmente precisava ir. Não sei bem explicar porque, mas precisava muito abraçar minha tia e minhas primas, acalentar o coração delas por mínimo que fosse. Depois, a ansiedade da viagem em si que foi longa, cansativa e angustiante, acompanhada da minha mãe (irmã dele) e de meu pai, ambos também bastante nervosos.

O lado bom foi rever os parentes. Com tempos que variavam de 3 a 30 anos sem se ver, a “primaiada” estava quase toda reunida. Mas nem a alegria desse reencontro diminuiu a tristeza do motivo e como foi uma viagem curta “igual coice de porco”, ainda tinha toda a ansiedade para a volta e, cá entre nós, com meu pai dirigindo e minha mãe de “copiloka”, isso foi uma aventura.

Enfim, as coisas começam a entrar nos eixos. Para quem é ansioso por natureza, logo irá aparecer algum motivo que justifique novo pico, não que seja realmente necessário algum motivo. Resta aproveitar ao máximo a pequena calmaria antes da próxima onda!

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