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Bom dia, Amigos Múltiplos!

O ano começou cheio de novidades e com ele veio junto a troca da minha medicação. Em 30 de Março próximo eu embarco para a caminhada, onde atravessarei a Espanha, saindo do Sudoeste da França, em direção ao “Fim do Mundo”. Imaginem a minha preocupação em carregar uma medicação injetável, onde as aplicações são diárias, com a necessidade do transporte em gelo?! Isso sem contar com mais uma medicação extra para alergia… Na minha consulta de dezembro de 2016, eu e minha neurologista decidimos juntas pela troca da medicação, não apenas pela logistica – evidente – no transporte, mas principalmente pelos efeitos colaterais que eu vinha apresentando.

Cheguei a pensar em ficar sem medicação novamente, mas seria uma imprudência tão grande que a Dra. Fabíola decidiu me abrir algumas possibilidades em comprimido. Levei para casa a ideia, ruminei e decidi fazer os exames para começar com uma nova Droga. Evidente que usar comprimido é muito melhor que ser furada diariamente; a questão aqui nem é tanto ser furada, porque injetar a medicação não me gerava nenhum desconforto, mas a preparação do antes e a reação do depois… Nada insuportável, mas desagradável. Confesso que eu sou do tipo que não curto muito sorrir para aquilo que está me incomodando. Eu tenho uma relação muito peculiar e singular com as coisas. Tenho uma tendência a humanizar tudo – eu converso com a medicação! Foi a forma que encontrei de fazer carícias em mim mesma, no tocante ao meu tratamento. Mesmo ciente de que o uso da medicação oral é mais agressivo, decidi aceitar o desafio e junto com uma alimentação adequada e exames periódicos de sangue para acompanhar as taxas, cá estou, usando o Fumarato de Dimetila. Até agora tudo correno bem!

Essa é a terceira troca de medicação que faço, desde que fui diagnosticada com Esclerose Múltipla. Espero que tudo corra bem! Os efeitos colaterais da medicação, eu só tive nos três primeiros dias – meu corpo empolou como se eu tivesse com uma forte crise alérgica, no primeiro dia, um pouco menos no segundo dia e menos ainda no terceiro dia. Depois eu não tive mais nada até agora – nem mesmo a dor de cabeça ou rubor no rosto. Mas sigo sem negligenciar os meus sintomas e sinais do meu corpo.

Feliz 2017 e que ele seja múltiplo e simultâneo para todos nós, ao infinito e além!

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