O estresse e a Esclerose Múltipla

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A Esclerose Múltipla (EM) é uma doença bastante heterogênea e imprevisível, mas acredito que há um consenso em relação a ela. Dois consensos, aliás. Um é a fadiga. Pessoas com EM sofrem com fadiga, em diferentes graus. E o outro é o estresse. Geralmente pessoas com EM surtam quando estão bastante estressadas. 
 
Eu tenho bastante fadiga quando faz muito calor, o verão costuma ser uma temporada de pouca produtividade para mim. E todos os meus surtos aconteceram quando estava estressada demais. O pior deles aconteceu em 2013 (no verão!) após meses de estresse com a reforma de meu apartamento. 2012 foi talvez o ano mais estressante da minha vida e, no segundo semestre, eu sabia que iria surtar em algum momento. Tive uma neurite óptica, da qual não tive remissão. Depois, já no verão, começo de 2013, um surto medular horrível. Já não enxergava bem com um olho e estava realmente assustada com o surto que tive. Na verdade foi aí que tive a real percepção de como a EM podia ser má e cruel. De como era crucial colocar minha saúde em primeiro lugar e evitar ficar estressada, ou, pelo menos, estressada demais.
 
O estresse é algo inevitável e temos que conviver com ele. Na verdade, um pouco dele é até positivo. O problema é quando o estresse é excessivo e traz prejuízos. E quando alguém tem EM esses prejuízos podem realmente ser importantes.
 
No meu próximo texto falo um pouco de como administrar o estresse e de como a redução dele é essencial para conviver com a EM. Até lá!

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