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Hello people!

Sou uma pessoa nostálgica e gosto de cultivar minhas memórias. Não vivo do passado, mas me alimento dele. São as boas lembranças que nos salvam em dias difíceis.

Então, pretendo iniciar uma série de posts contando algumas histórias, que talvez não façam muito sentido pra vocês, mas que alimentam minha alma.

– Mas, “peraí”, se não faz sentido, porque contar?

Dependendo do caso, pra divertir, emocionar, inspirar. São histórias de vida, lembranças de infância, amigos, lugares. Minhas memórias afetivas, mas que quero dividir, compartilhar. Espero que vocês gostem.

Pra começar, vou contar algumas coisas sobre mim que vocês ainda desconhecem.

No lado paterno da minha família, sou a primeira. Filha, neta, sobrinha. Meu pai, também o mais velho de 5 filhos. Minhas tias eram bem jovens quando nasci e fui muito mimada e paparicada por esse lado da família que era também o mais próximo (geograficamente falando).

No lado materno, minha mãe é a terceira de 7. Família enorme e praticamente toda morando longe. Tive muito menos contato com a maioria, mas não menos amor. A exceção é a irmã mais nova da mãe, que morou conosco um tempo e é tipo uma irmã mais velha pra mim.

Minha mãe foi auxiliar de enfermagem até se aposentar no final  dos anos 90. Cresci dentro de hospitais. Tinha saúde boa quando criança, então hospitais eram um lugar quase lúdico, onde eu brincava, me tornava amiga dos colegas da mãe. Apesar de estar sempre naqueles ambientes, sempre fui poupada de ver sofrimento e doença. Talvez nem tenha sido proposital, apenas não aconteceu. O fato da mãe trabalhar como instrumentadora em centro cirúrgico contribuiu pra isso, já que ela não lidava diretamente com cuidados com pacientes. A maioria das cirurgias sendo programadas e não de emergência, proporcionava um ambiente mais controlado com relação à minha exposição ao lado ruim dos hospitais..

Quando eu era criança, do nascimento até os 5 anos, morávamos próximo (uma ou duas quadras) ao Hospital Conceição em Porto Alegre, onde a mãe trabalhava. O pai me levava lá para buscá-la e eu amava o chafariz que tinha em frente e uma rampa onde eu corria muito. O jardim interno que havia à época, era praticamente meu quintal de casa.

Depois nos mudamos de endereço e a mãe de hospital. Ela trabalhou um tempinho no Maia Filho, muitos anos no Moinhos de Vento e encerrou sua carreira no Mãe de Deus. Foi no Moinhos que meus irmãos nasceram (e também a maioria dos meus primos e primas) e também curti muito aqueles corredores e jardins.

Vale lembrar que os tempos eram outros e a vigilância mais frouxa, mesmo assim, minha mãe sempre teve o cuidado de me ensinar e exigir a assepsia e cuidados adequados com os ambientes onde me encontrava.

Ter crescido com uma mãe enfermeira, me preparou pra muita coisa na vida. Me tornei uma mãe que não entra em pânico diante de machucados infantis e doenças comuns das crianças. Ao mesmo tempo, bem ao contrário da minha mãe, dei e ainda dou bastante “vitamina S” aos meus filhos e liberdade também. Excesso de zelo não está em meus atributos.

Enfim, essas são as primeiras pinceladas das minhas histórias, logo tem mais!

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Na imagem do meu arquivo pessoal, eu na famosa rampa e com papai e mamãe nos jardins internos do Hospital Conceição. (1970-1972)

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