Desventuras em série – viajando para consultar – Os furdunços

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Oi gente!

As minhas viagens seguidamente tem algum “furdunço”. O ônibus atrasar é o mais comum, já quase nem se leva mais em consideração. Mas já teve de tudo.

Houve uma época que a prefeitura usava os ônibus de uma empresa de transportes. As pessoas reuniam-se nos pontos regulares de pacientes, uma ambulância ou Kombi recolhia todo mundo e levava até a garagem da empresa. Como morávamos perto da garagem que também era próxima à rodoviária, fomos direto (meu marido me acompanhava nessa). O horário marcado pra saída era 4 da manhã, chegamos 10 minutos antes e não tinha ninguém. Esperamos, esperamos, esperamos. Nada nem ninguém. Concluímos que o ônibus saiu antes do horário e ficamos esperando até às 6hs para ir via rodoviária. Por sorte, dava tempo.

Outra vez, inverno congelante, o horário marcado era novamente 4 da madrugada. Fui até o eu ponto, um posto de gasolina. Marido me deixou ali e voltou pra casa. Só eu e outra moça esperando o tal ônibus. Um frio pavoroso, vento cortante. Depois de quase duas horas paradas na esquina, quase congelando e sendo confundidas com as “oferecidas”, resolvemos nos abrigar no interior do posto, afinal o dia já clareava e conseguiríamos ver e sermos vistas pelo ônibus que só chegou às 07h30hs. A explicação: mudaram o horário de saída porque não havia ninguém com consulta cedo e “esqueceram” de nos avisar.

Já teve vez que viajamos com a janela do ônibus quebrada e quase morremos congelados. Houve vez que viajamos naqueles ônibus que não abrem as janelas, mas com o ar condicionado quebrado e quase morremos sufocados e derretidos.

Houve uma ocasião em que um cidadão resolveu fumar dentro do ônibus. Todo mundo reclamou, o motorista pediu diversas vezes e o cara continuou fumando um cigarro atrás do outro. Até que paramos no caminho e o motorista ameaçou deixa-lo no meio da estrada.

Já teve bate-boca por causa de lugar, briga por causa de janela aberta ou fechada e até bate-boca por conta da tagarelice de methandienone cycle uns enquanto outros queriam descanso;

Quando a viagem era feita no micro-ônibus da prefeitura, que nada mais é que um veículo adequado para transporte escolar, estreito e sem nenhum conforto, o corredor central entre os assentos ficava quase inexistente, porque os bancos eram tão estreitos que as pessoas que se sentavam nos assentos do corredor ficavam com a metade do traseiro para fora do banco.

Muitas vezes, apesar de ter marcado um horário para o retorno, o motorista ficou “preso” em algum lugar esperando por determinado paciente que se atrasou além da conta.

Muitas vezes o veículo que nos levou teve problemas e tivemos que esperar que outro saísse daqui e fosse até lá para nos buscar.

Nunca aconteceu comigo, mas o micro-ônibus quebrava tanto na estrada que foi apelidado de Outdoor, porque estava sempre parado na beira da pista fazendo propaganda da prefeitura.

Muitas vezes ficamos parados por horas na estrada por causa de algum bloqueio por conta de acidentes.

Todos esses imprevistos, problemas e atrasos são chatos e ocorrem vez ou outra, sã parte da rotina. A gente aprende a não se aborrecer tanto com eles. Mas os acidentes que ocorrem na estrada (graças a Deus nunca sofri nenhum) são daquelas ocorrências que sempre nos abalam. Estar na estrada é um risco constante. Sabemos que os motoristas que nos carregam são bons profissionais, mas que também são expostos a jornadas cansativas. Vi muita carreta tombada, muito carro prensado e vez por outra, dor, sofrimento e morte. Estes acontecimentos abalam nossas estruturas, nos entristecem e nos enchem de temor. De todo o reto dá até pra fazer piada e dar risada, menos disso.

Por isso, a cada nova viagem, peço sempre a Deus que continue me contemplando com a sua proteção.

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